De pele
macia, suave e delicada
Dançando
pela noite enluarada
Dando ao ar
a graça onde voava
E ao passar
plumas caídas deixava
Um giro
rápido olhando para o lado
Esguio e
bonito seu pescoço alongado
Seus braços
em arco curvados...
Em sua base
dedos sofridos, calejados
Pois na
brisa seu voo não se abala
Com força e
estética o som lhe embala
Com a lua
sua pele brilha, cintila
Em seu lago
se reflete seu traço
Sua força
desenvolve maravilhoso cada passo
Na fraca luz
a bruxulear, seu baile secreto
Um som
inexistente nos ouvidos, incerto
Depois do
ato fecha-se a cortina
E parte
charmoso sobre a colina
O branco
cisne da ballerina
Erick Silva