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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

um, dois...
                        três
Mergulhei, nem vi se era fundo
mergulhei, era mundo...
de quem?
não sei
tive uma confirmação vaga e absurda

e o que tinha no meio?
não sei, me pareceu um jogo
detesto ganhar quando me deixam
mas ganhou?
não sei!

continuo nadando
faz bem, quem sabe ganha
se tiver o que ganhar!

pois se já mergulhou e é jogo,
há de haver o que ganhar!

quem sabe
quem sabe vida?
quem sabe mar?

para que existem as grandezas?
se uns querem que percebamos quão
pequenos somos,um_pálido_ponto_azul
outros fazem de nós grandes, enormes

de dentro pra fora
do externo para o interno

que ser então, se não nos dão
meio termo?

se um dia somos reis de uns
outros somos o apêndic (e)
arrastados para infernos longuinhos

onde    mesmo    um    pequeno
anjo    longe    do    paraíso
parece... tão... confortável

e que saber nesta linha?

que importa nesta outra?

nada é certo, nem 1+1 é 2
exatamente... cansei, não penso mais
e você... que anda fazendo?

j.e. Silva

sábado, 20 de dezembro de 2014

bem mais que as almas que vão ao céu
tesouros,guarda nos pés do caminho
no labor com os que trata... o acha
... e tanto, e tanto, e tanto a mim teve

grato como a tinta sob a pena e a mão
fui poema de tua gentileza...
sobre o papel,eu escrito em seus traços
... e se volta beleza, é gratidão

(mesmo mestre em meneios em meio
as tintas, não é possível que descreva
com qual beleza me fez poema).
roubei do poeta estas mãos que te dei...
... e escreveu me de todo tão bem.

j.e. silva

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Buraco

Abismo fundo, imundo
Triste, obscuro
Que faz do barro parte do mundo
Cansado e vagabundo

Por que ainda me aterrorizas?
Queres tu a minha vida, num suicídio
Sem despedida?
De coisas mal resolvidas
Com certeza são essas lembranças atrevidas
Que fazem da minh'alma comida
Que caminha ainda desconhecida

Sim, ainda estou aqui num rio raso
Mal falado, dopado e ainda encantado
Pelo teu feitiço falso
Condenado! Sim, este é o meu atual estado
Mesmo assim continuo caminhado
Aterrorizado esquecendo os terrores dos amores do passado.

Jack Jones 
Estudante de Economia da UERN/CAMEAM