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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Try me, till death...

Is it sharp enough to strike me down?
Isn't it, liar? As your teeth in my flesh
come down a bit more, wait the crown
I'll make you king among all this trash
drop in small quantities the truth
sparse knowledge in your mind palace
don't brag about, I know, is over your roof
stain of mayhem over my placid heart, alas
You know, my very secret isn't exposed
cause I have you near, so exposed

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Thanks

I must say thank you very much, for you that is from a place beyond the sea or very far away in the north that is reading my poetry. If you like what you read, leave a comment below, see ya!

Je dois dire que je vous remercie beaucoup, pour vous qui est d'un endroit au-delà de la mer ou très loin dans le nord qui est en train de lire ma poésie. Si vous aimez ce que vous lisez, laisser un commentaire ci-dessous, vous bientôt!

O seu silêncio

Est’alma que roga perdida no mundo
Às, que galga sem rumo, sombria e muda
Persiste na calma, calma... silencio profundo
Persiste no mundo, um silêncio que muda

Sai em silêncio suspirando sonhos
Segredos agudos silvados na solidão
Sai em silêncio aspirando os ganhos
Saiu sozinha, sonhando na multidão

Quebrada em cacos caídos no chão
Com quente coração se reconstrói
Se quebra e se cria numa transformação

E se chora porque algo a destrói
É bárbara, logo refaz seu quinhão
E enquanto isso todo o resto se corrói


Este poema é dedicado a minha querida e inesquecível amiga, Bárbara Viviany de Souza, que celebrou no dia 29 de Julho sua segunda década de vida, em toda a sua exuberância.

sábado, 7 de maio de 2016

Sede

No ébrio momento da sede que corrompe a alma o intento se irrompe e nada o acalma. E nada o naufrago em busca da razão, é da fada o afago que brusca em sua mão o rende: entende! Num assomo percebe a verdade, em policromo bebe a realidade. A sede era tanta que calma se foi, se é de espera, não há mantra ou raga que se entoe, nem buda essa alma salva, na ajuda da sede é já escrava.

***

Este poema foi escrito em 2014 originalmente, mas em 2016 uma pessoa especial entrou na minha vida e eu só tenho a agradecer a ela, por isso o publico hoje. Este poema é o meu presente para ela em seu aniversário, minha maravilhosa orientadora, Cida. Espero que possamos comemorar muitas coisas juntos e que este seja o primeiro de muitos presentes que lhe dedico. Um forte abraço e muitas felicidades!

sábado, 12 de março de 2016

E que há em escrever uma palavra morta?
jazida a perecer, sem lavra, que importa?
só os mortos contemplam esta obstinação
decompostos lamentam em resignação

é um esforço grotescamente tugido
este estorço sinceramente túrgido
de palavras comidas de pausas
- ah, parvas, roídas por causas

carregadas da vida que já tiveram
malogradas ainda se expuseram
tentam num adeus dar resposta:
frente a um deus, vai e aposta.