Estou na mira do veneno do escorpião
estou cativo em minha eterna prisão
onde minha vaga aura só vai ao púrpura
e a inocência de meu amor já não é tão pura
estou sob a mira da faca ensanguentada
cujo brilho estupra minhas pupilas dilatadas
agora minha idéia é podada e vaga
vaga solta, mas não livre pelo céu da plaga
estou encoberto pelas mãos do gigante
que insiste tentar a minha idéia fanar
em sua visão sebosa, um grande arrogante
em tempos adentra meu templo a profanar
com seus estúpidos insultos, gritantes
e por sua causa minha idéia nunca devo abandonar
Erick Silva
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