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sábado, 7 de maio de 2016

Sede

No ébrio momento da sede que corrompe a alma o intento se irrompe e nada o acalma. E nada o naufrago em busca da razão, é da fada o afago que brusca em sua mão o rende: entende! Num assomo percebe a verdade, em policromo bebe a realidade. A sede era tanta que calma se foi, se é de espera, não há mantra ou raga que se entoe, nem buda essa alma salva, na ajuda da sede é já escrava.

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Este poema foi escrito em 2014 originalmente, mas em 2016 uma pessoa especial entrou na minha vida e eu só tenho a agradecer a ela, por isso o publico hoje. Este poema é o meu presente para ela em seu aniversário, minha maravilhosa orientadora, Cida. Espero que possamos comemorar muitas coisas juntos e que este seja o primeiro de muitos presentes que lhe dedico. Um forte abraço e muitas felicidades!