Eis-me aqui e agora?
O que faço diante deste vasto espaço?
Me encolho como já feito outrora?
Ou me deleito em teu terno abraço?
Antes fora medo, incerteza, agora um desabafo.
Não sinta medo, o que falo não é engano.
Que duvida é essa que aflige teu coração?
Veja é verdade sempre que digo que te amo e amo.
E não é languido, mas puro e límpido como cristais.
Não vê? Te espero não importa o tempo e tempo...
Tênue? Jamais! Tão forte como jamais fora o mais duro dos metais.
Por hora união inconstante, mas dar-se-vos-á tempo e a ele próprio tempo.
Deveras anseia tal momento
E nisso não me contradigo, pois é o que dilata também meu coração.
Mas juntos estaremos a seu devido tempo.
E agora já sei! Espero angustiosamente
O tempo que para nossa eternidade não aspira ser uma fração.
Erick Silva
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Clima contemporâneo
Nessas manhãs cinza nubladas.
O sol em seu berço (despertaria?).
Dias fúnebres sem alvorada.
Todavia nem tudo é triste.
Há resquícios de alegria.
Muito embora um sorriso persiste.
O sol das minhas manhãs, calor,
Do meu coração dona do meu amor
Motivo para minha oração
Especial como é do jeito que vir. E vier,
Aos encantos me rendo dessa linda mulher.
Erick Silva
O sol em seu berço (despertaria?).
Dias fúnebres sem alvorada.
Todavia nem tudo é triste.
Há resquícios de alegria.
Muito embora um sorriso persiste.
O sol das minhas manhãs, calor,
Do meu coração dona do meu amor
Motivo para minha oração
Especial como é do jeito que vir. E vier,
Aos encantos me rendo dessa linda mulher.
Erick Silva
Bom dia ou mau dia?
Bela luz ao sol se pôr que no ocaso por sua vez
acalma sua dor...
que luz vibrante que embebece o manto azul de cores
rosa, vermelho, amarelo, laranja.
Por sua vez o mar se agita.
De barbas brancas e cílios azuis ao canto de uma sereia beijando
intensamente a areia da praia.
O olho dos céus se esconde belo
vermelho nas pálpebras rochosas da face perfeita de imensa beleza.
Jamais achada tão pouco perdida apenas invisível aos olhos
de quem não quer ver.
Sinta o canto dos pássaros, ouça
a respiração do verde florido, beba
o néctar da vida e seja a vida pela vida amada e vivida.
Erick Silva
acalma sua dor...
que luz vibrante que embebece o manto azul de cores
rosa, vermelho, amarelo, laranja.
Por sua vez o mar se agita.
De barbas brancas e cílios azuis ao canto de uma sereia beijando
intensamente a areia da praia.
O olho dos céus se esconde belo
vermelho nas pálpebras rochosas da face perfeita de imensa beleza.
Jamais achada tão pouco perdida apenas invisível aos olhos
de quem não quer ver.
Sinta o canto dos pássaros, ouça
a respiração do verde florido, beba
o néctar da vida e seja a vida pela vida amada e vivida.
Erick Silva
Desejo-te
Quem dera eu ter o que vejo.
Adornar meu corpo em teu abraço.
Encontrar nossas almas num mesmo espaço
Sem tempo...
E descansar minha ânsia em teu beijo.
Quisera eu tocar tua face tal qual pétala rosada.
Refrear meus devaneios sem parar de sonhar.
Poder morrer e ressuscitar...
Perder a vida e voltar por tua beleza imaculada.
Quiçá meu bem amor e amado.
Pois te vejo e te desejo.
Foi breve o momento que em mim ficou estagnado.
Foi bem como quis meu bem amado.
Erick Silva
Adornar meu corpo em teu abraço.
Encontrar nossas almas num mesmo espaço
Sem tempo...
E descansar minha ânsia em teu beijo.
Quisera eu tocar tua face tal qual pétala rosada.
Refrear meus devaneios sem parar de sonhar.
Poder morrer e ressuscitar...
Perder a vida e voltar por tua beleza imaculada.
Quiçá meu bem amor e amado.
Pois te vejo e te desejo.
Foi breve o momento que em mim ficou estagnado.
Foi bem como quis meu bem amado.
Erick Silva
Canto turdídeo
Ao longe vejo a beira do lago.
Cantar triste o alegre sabiá.
Voz melancólica a assobiar.
E como eu desejando um afago.
Sabiá triste voa pela tarde.
Tal pétala de lírio ao vento.
Espalhando seu triste lamento.
Toada toda simplicidade.
Não me deixe triste ó alegre ave.
Anseio um motivo para criar.
Saúda-me a toada suave.
E quero te ouvir enquanto nadar.
Mas se quiser ir não vejo entrave.
E só a mim prometa que irá voltar.
Cantar triste o alegre sabiá.
Voz melancólica a assobiar.
E como eu desejando um afago.
Sabiá triste voa pela tarde.
Tal pétala de lírio ao vento.
Espalhando seu triste lamento.
Toada toda simplicidade.
Não me deixe triste ó alegre ave.
Anseio um motivo para criar.
Saúda-me a toada suave.
E quero te ouvir enquanto nadar.
Mas se quiser ir não vejo entrave.
E só a mim prometa que irá voltar.
Erick Silva
domingo, 25 de dezembro de 2011
Divulgação
Esse é o blog de um companheiro meu que está na ativa a mais tempo que eu, dêem uma olhada.
http://www.poemasdaestrada.blogspot.com/
http://www.poemasdaestrada.blogspot.com/
sábado, 24 de dezembro de 2011
Sem estilo?
Minha mãe costuma falar que alguém sem estilo e sem fundamento é gente sem educação, sem moderação, é algo típico da minha região nordeste, certas palavras aqui ganham um novo sentido, uma nova semântica. Eis aí um dos motivos do nome desse blog, além de varias outras influencias: políticas, religiosas, sentimentais... Mas não vou ficar aqui fatigando suas retinas em algo tão trivial como o porque do nome do meu blog.
Um abraço a todos que o visitam.
Um abraço a todos que o visitam.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Amigo
Amigo,
um bem tão querido e tão requerido que às vezes mendigo a procura de um, Um
amigo de ouro troféu um tesouro... Ter plena confiança, E também a esperança
que ele virá como o sol da manhã que empresta seu brilho para o luar, Muito do
que tenho às vezes, Promessas vãs e desdém e línguas de trapo que amigos na
frente atrás desfiguram meu retrato! Deveras que por mais que pouco me seja uns
cinco amigos em volta da mesa me alegro e dentro dessa fraterna natureza eu
zelo sempre por você amigo, amigo meu bem tão querido!
Erick Silva
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Teu
Sou tua posse
por ti nasci
e por ti morrerei
de fato enfim agora
não sou mais, mas
permaneço em ti
em carne ossos e sangue
minha alma está cativa
por isso vivo
eis o motivo
e o quão grande é o que sinto
nen o tempo, nen água, nen vento
nada neste momento
livraria a mim de te amar
sou tua posse
em teu corpo meu contrato
assino em ti enfim
e ponto.
Erick Silva
Vai
Venho de lonje.
Se é que venho...
É, às vezes venho.
Comigo mesmo perdido.
Em pensamentos absorto...
Mas de onde venho?
Se venho, quer dizer volto.
Se volto quer dizer que fui.
Mas fui... Pra onde? Fazer o que?
Taí algo que gostaria de saber.
Bem, não sei, mas estou indo agora.
Vem comigo, talvez lembre pra mim.
Que daqui vim e com você fui.
Vem que te quero do meu lado quando chegar lá.
Onde? bem, não sei, só quero mesmo ir.
Erick Silva
Se é que venho...
É, às vezes venho.
Comigo mesmo perdido.
Em pensamentos absorto...
Mas de onde venho?
Se venho, quer dizer volto.
Se volto quer dizer que fui.
Mas fui... Pra onde? Fazer o que?
Taí algo que gostaria de saber.
Bem, não sei, mas estou indo agora.
Vem comigo, talvez lembre pra mim.
Que daqui vim e com você fui.
Vem que te quero do meu lado quando chegar lá.
Onde? bem, não sei, só quero mesmo ir.
Erick Silva
Rotina da poesia
Todavia mais um dia uma poesia a mais, como um calo meio ralo na parte de tras do contorno
dos pés, tão enxuta e absoluta que na fatalidade mais lhe falte intimidade... entre ela e o autor.
Doravante nem mais me falte tanto quanto intimidade mesmo agora no pesar que minha mente desabe
e sabendo a realidade dolorida dessa sofrida vida repudiei meus preceitos... agora enfim satisfeito
que na mente do homem se germine a semente colhida da erva escassa e desperta... brilhantismo!!
Erick Silva
dos pés, tão enxuta e absoluta que na fatalidade mais lhe falte intimidade... entre ela e o autor.
Doravante nem mais me falte tanto quanto intimidade mesmo agora no pesar que minha mente desabe
e sabendo a realidade dolorida dessa sofrida vida repudiei meus preceitos... agora enfim satisfeito
que na mente do homem se germine a semente colhida da erva escassa e desperta... brilhantismo!!
Erick Silva
Mediocridade
Sou feliz
Pela pequena infeliz
Vida que levo?
Na mediocridade minhas lágrimas enterro
E tenho dito que meu maior erro
Foi tardar a vir a vida que está
Em plenitude vou adiante sem ligar
Para o preconceito que tenho
em fronte
E devo lembrar que em breve meu fim chegará...
É certo deixar a "vida" me levar?
Sou obrigado a me deixar repreender e ponderar?
Mas ainda assim falo e repito
Que sou convicto
E acredito
Que seu fim
Vem antes de mim
Oh sistema ruim!
Erick Silva
Pela pequena infeliz
Vida que levo?
Na mediocridade minhas lágrimas enterro
E tenho dito que meu maior erro
Foi tardar a vir a vida que está
Em plenitude vou adiante sem ligar
Para o preconceito que tenho
em fronte
E devo lembrar que em breve meu fim chegará...
É certo deixar a "vida" me levar?
Sou obrigado a me deixar repreender e ponderar?
Mas ainda assim falo e repito
Que sou convicto
E acredito
Que seu fim
Vem antes de mim
Oh sistema ruim!
Erick Silva
Revolta
Todo aquele desejo
que despejo
em poucas gotas
como uma água suja e turva
é apenas uma premissa difusa
de toda minha ideologia omissa
que chega com sangue suor medo e horror
devoto levanto
e volto
tenaz com orgulho
e idéia sagaz
que dilata a mente
e deveras em frente
lança uma nova semente
que trará a todos com gritos e sem timidez
um lampejo revolto de lucidez.
Erick Silva
que despejo
em poucas gotas
como uma água suja e turva
é apenas uma premissa difusa
de toda minha ideologia omissa
que chega com sangue suor medo e horror
devoto levanto
e volto
tenaz com orgulho
e idéia sagaz
que dilata a mente
e deveras em frente
lança uma nova semente
que trará a todos com gritos e sem timidez
um lampejo revolto de lucidez.
Erick Silva
Amor de mouro
Dentre tudo aquilo
que é sabido
em toda nossa galáxia
em poemas, em livros
pequenos versos
ou rimas
nada fica restrito
e nada fica retido
nem mesmo diante da maior beleza
nem mesmo em frente do maior perigo
que todo amor recolhido
faz desabar o coração
e como em uma oração
baixinho em teu peito
ele cresce e com tal efeito
que fazer-te-á purgar por não deixar de seu peito abrir
e sair
teu coração tal como passarinho
louco em seu ninho
pra o céu encontrar...
Te deixo meu alento
como deixaste no relento
um mouro moribundo
que entrega a todo o mundo
seu desejo de amar.
Erick Silva
que é sabido
em toda nossa galáxia
em poemas, em livros
pequenos versos
ou rimas
nada fica restrito
e nada fica retido
nem mesmo diante da maior beleza
nem mesmo em frente do maior perigo
que todo amor recolhido
faz desabar o coração
e como em uma oração
baixinho em teu peito
ele cresce e com tal efeito
que fazer-te-á purgar por não deixar de seu peito abrir
e sair
teu coração tal como passarinho
louco em seu ninho
pra o céu encontrar...
Te deixo meu alento
como deixaste no relento
um mouro moribundo
que entrega a todo o mundo
seu desejo de amar.
Erick Silva