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segunda-feira, 19 de junho de 2017

The party

I was there, there were
no touch
nobody touched me
There was silence in me
I was silent
I resent the world
There were no spoken word
everything was told
many eyes, many clothes, many cars
many, many, many, things...
I was there, there were
a thing

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Try me, till death...

Is it sharp enough to strike me down?
Isn't it, liar? As your teeth in my flesh
come down a bit more, wait the crown
I'll make you king among all this trash
drop in small quantities the truth
sparse knowledge in your mind palace
don't brag about, I know, is over your roof
stain of mayhem over my placid heart, alas
You know, my very secret isn't exposed
cause I have you near, so exposed

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Thanks

I must say thank you very much, for you that is from a place beyond the sea or very far away in the north that is reading my poetry. If you like what you read, leave a comment below, see ya!

Je dois dire que je vous remercie beaucoup, pour vous qui est d'un endroit au-delà de la mer ou très loin dans le nord qui est en train de lire ma poésie. Si vous aimez ce que vous lisez, laisser un commentaire ci-dessous, vous bientôt!

O seu silêncio

Est’alma que roga perdida no mundo
Às, que galga sem rumo, sombria e muda
Persiste na calma, calma... silencio profundo
Persiste no mundo, um silêncio que muda

Sai em silêncio suspirando sonhos
Segredos agudos silvados na solidão
Sai em silêncio aspirando os ganhos
Saiu sozinha, sonhando na multidão

Quebrada em cacos caídos no chão
Com quente coração se reconstrói
Se quebra e se cria numa transformação

E se chora porque algo a destrói
É bárbara, logo refaz seu quinhão
E enquanto isso todo o resto se corrói


Este poema é dedicado a minha querida e inesquecível amiga, Bárbara Viviany de Souza, que celebrou no dia 29 de Julho sua segunda década de vida, em toda a sua exuberância.

sábado, 7 de maio de 2016

Sede

No ébrio momento da sede que corrompe a alma o intento se irrompe e nada o acalma. E nada o naufrago em busca da razão, é da fada o afago que brusca em sua mão o rende: entende! Num assomo percebe a verdade, em policromo bebe a realidade. A sede era tanta que calma se foi, se é de espera, não há mantra ou raga que se entoe, nem buda essa alma salva, na ajuda da sede é já escrava.

***

Este poema foi escrito em 2014 originalmente, mas em 2016 uma pessoa especial entrou na minha vida e eu só tenho a agradecer a ela, por isso o publico hoje. Este poema é o meu presente para ela em seu aniversário, minha maravilhosa orientadora, Cida. Espero que possamos comemorar muitas coisas juntos e que este seja o primeiro de muitos presentes que lhe dedico. Um forte abraço e muitas felicidades!

sábado, 12 de março de 2016

E que há em escrever uma palavra morta?
jazida a perecer, sem lavra, que importa?
só os mortos contemplam esta obstinação
decompostos lamentam em resignação

é um esforço grotescamente tugido
este estorço sinceramente túrgido
de palavras comidas de pausas
- ah, parvas, roídas por causas

carregadas da vida que já tiveram
malogradas ainda se expuseram
tentam num adeus dar resposta:
frente a um deus, vai e aposta.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

não me tenha em tão pouco gosto
deixo a sala vazia por falta coragem
saio soslaiando só, saio pela garagem...
... vontade maior que eu, a contragosto

não importa o quão disposto, não!
isso me rasga inteiro, um fiapo de gente
saio soslaiando só, saio negligente
de atender um deus, vontade, senão

que me importa, então? é vaidade...
que lacuna que falta preenchida dói
na ausência desse enxerto, me corrói
dá-me tudo que tem, meu de verdade

serei corrompido no primeiro instante
e nem força fará para que me acorde
e num simples toque do meu acorde
te corrompo vezes mais, a todo instante

sábado, 7 de novembro de 2015

como é sentir endo-homeostático
fora de si, letra à letra, eletrostático
a insignificância do meu universo
em você... um dedo... controverso
e o que move o mundo me move
e te move imóvel. nada nos comove

... sentados esperamos que um olho
de vidro acolha o sinal de arrolho...

mas já esqueci de tudo, já acabou
num pequeno estalo como começou

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Se é céu e inferno que há
Mandem-me pro fundo do mar
Lá os peixes não fedem
Nem porcos nas pérolas se perdem

Se é céu e inferno que há
De que me adianta todo este ar?
Mandem-me para não mais voltar
Para bem além de lá

Se é céu, a régua medirá
Se é inferno, são os outros
E para os outros "eu" não bastará
Para os outros a régua que me medirá


                                      Erick Silva
Vide mundo
Mundo mar
Mar morto
Morto está
Está perto
Perto do fim
Fim do mundo
Mundo em mim