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terça-feira, 6 de março de 2012

O doce veneno do bicho


Sou bicho, bicho do mato, e bicho venenoso,
Escondo minhas pérfidas garras de veneno na luz de um menino
As damas eu espreito almejando faze-las verter em seu caldo caudaloso
E com toda inocência chego devagar instilando meu veneno doce e libertino
Sobre o veneno que tenho há um fato curioso!

Como digo, sou bicho, bicho venenoso.
E o veneno que há em mim guardado é de fato tenebroso.
Veio-me a perceber que ao fazê-las verter o veneno é fabuloso.
Transpõe os sentidos chegando à libido calmo e silencioso.
Trazendo a tona o que desde outrora já lhes era desejoso.

E eu como o bicho, o bicho do veneno, o bicho venenoso!
Armo-me de aparência sibilando algo suave e libidinoso
Em tua face púbica deixo-me cair e os dedos passear em teu segredo juncoso
Oh! Deleitar-vos-á de todo meu veneno sucoso
E macula se perdera em seu ímpeto de desejo voluptuoso

Mataras o bicho, o bicho do veneno, bicho mortal e venenoso
Pois a flor que guardavas era também algo venenoso

Erick silva

Um comentário:

jhenny disse...

vc tem futuro amigo parabens,,

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