Sou bicho,
bicho do mato, e bicho venenoso,
Escondo
minhas pérfidas garras de veneno na luz de um menino
As damas eu
espreito almejando faze-las verter em seu caldo caudaloso
E com toda
inocência chego devagar instilando meu veneno doce e libertino
Sobre o
veneno que tenho há um fato curioso!
Como digo,
sou bicho, bicho venenoso.
E o veneno que
há em mim guardado é de fato tenebroso.
Veio-me a
perceber que ao fazê-las verter o veneno é fabuloso.
Transpõe os
sentidos chegando à libido calmo e silencioso.
Trazendo a
tona o que desde outrora já lhes era desejoso.
E eu como o
bicho, o bicho do veneno, o bicho venenoso!
Armo-me de
aparência sibilando algo suave e libidinoso
Em tua face
púbica deixo-me cair e os dedos passear em teu segredo juncoso
Oh!
Deleitar-vos-á de todo meu veneno sucoso
E macula se
perdera em seu ímpeto de desejo voluptuoso
Mataras o
bicho, o bicho do veneno, bicho mortal e venenoso
Pois a flor que guardavas era também algo
venenoso
Erick silva
Um comentário:
vc tem futuro amigo parabens,,
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