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domingo, 24 de novembro de 2013

Oleiro

Quando és tu escravo de si mesmo e como vaso esmo, jogado ao chão em migalhas fadado, então, as falhas! É que num sóbrio delírio de equilibrar-se, teu ébrio destino viera a conspurcar-te, e uma magoa cinzenta afaga teu coração, uma nodoa que afugenta e apaga teu quinhão. Queria lavar-te a alma, que tremia, afagar-te com toda calma e sentir-te! Se sois vós entre cacos o barro, pois, no ventre das mão entre os nós te agarro e de caco em caco te construo em novo jarro!

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