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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Buraco

Abismo fundo, imundo
Triste, obscuro
Que faz do barro parte do mundo
Cansado e vagabundo

Por que ainda me aterrorizas?
Queres tu a minha vida, num suicídio
Sem despedida?
De coisas mal resolvidas
Com certeza são essas lembranças atrevidas
Que fazem da minh'alma comida
Que caminha ainda desconhecida

Sim, ainda estou aqui num rio raso
Mal falado, dopado e ainda encantado
Pelo teu feitiço falso
Condenado! Sim, este é o meu atual estado
Mesmo assim continuo caminhado
Aterrorizado esquecendo os terrores dos amores do passado.

Jack Jones 
Estudante de Economia da UERN/CAMEAM


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