tranque-me no quarto sem cantos
empurre-me e te darei prantos
e serei escravo fora das grades
meus grilhões cerram no crepúsculo
usarão minha força em cada músculo
somente a luz rosada no fim das tardes
é refugio para as almas ressequidas
como esta, todas perseguidas
recluso em si, penetrardes
repete-se no corredor do quarto
ante toda tristeza, iludido, harto
traz a morte como todos os covardes
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