Escuridão untada em silencio profundo,
entre os corpos tugidos descansa o imaterial...
E na lacuna vertical do veio sangrento
Untado está o rugido no peito do leão sarnento.
Já na carne o cerne de tua repugnância
Comprimido entre os gumes da justiça
Leitoso escorre o caldo da arrogância
E na balança bem pago o pudor
Se já não basta que tua boca leprosa me beije os pés
Terei prazer latente enquanto me olhar de viés
E meu lodoso pântano já não terá mais vermes
Porque tua casa está vazia?
A sombra que outrora o silencio comia fura o peito do leão
A dama que segura a balança já não balança
E sua meretrícia dança já não enlouquece pelo que vem da mão
Erick Silva
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