Visualizações de página do mês passado

terça-feira, 31 de julho de 2012

A carnificina das Bestas

Escuridão untada em silencio profundo,
entre os corpos tugidos descansa o imaterial...
E na lacuna vertical do veio sangrento
Untado está o rugido no peito do leão sarnento.

Já na carne o cerne de tua repugnância
Comprimido entre os gumes da justiça
Leitoso escorre o caldo da arrogância
E na balança bem pago o pudor

Se já não basta que tua boca leprosa me beije os pés
Terei prazer latente enquanto me olhar de viés
E meu lodoso pântano já não terá mais vermes
Porque tua casa está vazia?

A sombra que outrora o silencio comia fura o peito do leão
A dama que segura a balança já não balança
E sua meretrícia dança já não enlouquece pelo que vem da mão

                                                       Erick Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário