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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Ponderando o Sal


Temo por um tempo um pensar tenso, pois penso “penso”.
Mau aceito um mal feito malfazejo de desejo quando o vejo,
Ao chegar ponho-me logo a entrar e não desisto de tentar,
Pois sou “penso”, torto, brinquedo do desejo de tanto amar...

Dou-te na mão como um quente pão de graça meu coração.
De brigas em brigas se erguem as vigas e grudam as ligas...
Pondo os pontos a fim que os contos não caiam pelos cantos
E canto baixinho pelos cantos quantos são os seus encantos.

Hei de ver e de verte tanto quanto viver mesmo querendo morrer?
Que quando sim e quando não e como as ondas vêm e vão,
Um bem me quer e mal em quer de todo dia, uma grade poesia
Onde dança a nuança e mesmo com mudanças seja minha alegria.

                                                                                     Erick Silva

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