Nádegas
Por que gostar tanto?
Como que fitar o nada
Distraído e tonto
Que do corpo mais me chama
As belas ancas Infladas
Me crispa em chamas
Minhas órbitas estagnadas
Perdido em meio a teus vales
Na dança de teus passos
Antecedo o momento que em minha mão resvale
Deleitando-me de todos os traços
Então de vez sucumbo escasso
Com as sementes todas entre os dedos e vazam da mão
Não plantadas, fadadas ao fracasso
No ápice de sua ruina direto ao chão
Erick Silva
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