Hoje eu matei o amor, arranquei as pétalas da flor e o colibri jamais virá seu néctar beber novamente, eu destruí a semente, as possibilidades de uma nova realidade, uma nova identidade. Agora a lama está sujando minhas botas, minhas calças, minhas mãos. Sangue é lágrima, lágrima é dor, dor do sentimento que acompanha cada batimento do sagrado coração, do apaixonado, agora dilacerado, por palavras destruído, agora entregue ao ruido dos pensamentos do passado. Hoje eu matei o amor, amor que devia ser amado.
Erick Silva.
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