Eis-me aqui e agora?
O que faço diante deste vasto espaço?
Me encolho como já feito outrora?
Ou me deleito em teu terno abraço?
Antes fora medo, incerteza, agora um desabafo.
Não sinta medo, o que falo não é engano.
Que duvida é essa que aflige teu coração?
Veja é verdade sempre que digo que te amo e amo.
E não é languido, mas puro e límpido como cristais.
Não vê? Te espero não importa o tempo e tempo...
Tênue? Jamais! Tão forte como jamais fora o mais duro dos metais.
Por hora união inconstante, mas dar-se-vos-á tempo e a ele próprio tempo.
Deveras anseia tal momento
E nisso não me contradigo, pois é o que dilata também meu coração.
Mas juntos estaremos a seu devido tempo.
E agora já sei! Espero angustiosamente
O tempo que para nossa eternidade não aspira ser uma fração.
Erick Silva
Um comentário:
Poema legal. Parabéns pelo blog!
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